“Não amamos alguém
por este (a) ser o mais belo (a) ou mais culto (a) do mundo amamos para aprendermos
a amar nós mesmos, e claro que antes devemos ter um pouco de sentimento
conosco, entretanto o outro (a) me mostra a sentir que não somos uma ilha, não
somos uma fração insignificante do universo, somos um ser humano único, com a
chance inesgotável de aprender a amar.”
Temos a lucidez para fantasiarmos,
temos a paz para matarmos, temos o amor para nos salvar, nada e nenhum
compêndio sobre o amor será tão esclarecedor quanto senti-lo.
Amamos para sermos lúcidos e ao
sermos lúcidos optamos, ao optarmos somos responsáveis, aos sermos responsáveis
somos livres. O amor é o início e término de tudo, e não é uma opinião
específica ou uma idéia argumentativa somente, é uma chance de sermos melhores,
de não morremos com uma inutilidade mórbida desses que nada fazemos nada
pensamos, nada somos, porque há solução e ela virá para ou de nossas mãos. A
paz é anistia do ser humano para ele mesmo, não buscamos a paz ou amor para
nós, buscamos ambos para nos sentimos e sermos humanos.
Quem pode ver, vejas é a epigrafe do
livro de José Saramago, “Ensaio Sobre a cegueira” um romance sobre nós,
humanos, quando nos tiram tudo, menos a capacidade de amar, a esperança, o ser
humano visto que ele é o que é mal ou bom, é um ser humano, o núcleo, a célula
mãe é senão o amor, a caridade, a generosidade, este romance me ensinou e me
fez repensar que se somos lúcidos, somos capazes de mudar.
Não amamos alguém por este (a) ser o
mais belo (a) ou mais culto (a) do mundo amamos para aprendermos a amar nós
mesmos, e claro que antes devemos ter um pouco de sentimento conosco,
entretanto o outro (a) me mostra a sentir que não somos uma ilha, não somos uma
fração insignificante do universo, somos um ser humano único, com a chance
inesgotável de aprender a amar.
Somos mendigos quando só nos amamos e
absolutamente narcisistas, a morte de si mesmo. Mas como disse o maior poeta
português, Luis de Camões no seu Lusíada:- Mas como causar pode seu
favor/Nos corações humanos amizade/ Se tão contrário a si é o mesmo amor?
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